17 de jul. de 2010

CTG Plácido de Castro: um pouco de história ......

O Coronel José Plácido de Castro era filho do Capitão Prudente da Fonseca Castro e de Zeferina Oliveira Castro. Plácido de Castro nasceu em 12 de dezembro de 1873, no lugar conhecido como Tapera da Genoveva, em Laranjeiras, distrito de Santa Margarida, município de São Gabriel, hoje localizada na propriedade do Dr. Milton Teixeira, município de Santa Margarida do Sul.

Com menos de dezesseis anos assentou praça no 1° Regimento de Artilharia de Campanha, depois cursou a Escola Tática e de tiro de Rio Pardo. No início do ano de 1893 matriculou-se na Escola Militar de Porto Alegre. Por ato de bravura chegou ao posto de major, destacando-se nos combates do Rio Negro, Caverá e Várzea do Vacacaí.

O território do Acre que pertencia a Bolívia estava sendo povoado por brasileiros que se dedicavam à exploração de seringais e faziam comércio do referido produto através do Rio Amazonas. A moeda, o idioma e os seringalistas daquele território eram brasileiros, motivo que levou o povo do Acre a desejar a anexação de seu território ao Brasil e por este travou a guerra.

Plácido de Castro aceitou o convite para ser comandante das tropas acreanas nessa batalha. O comandante Plácido de Castro deu início a Revolução em 06 de agosto de 1902, tomando de assalto o povoado de Xapuri, consolidou-se seu objetivo no dia 07 de agosto, quando proclamou a independência do Acre. Depois de sucessivas vitórias sob as tropas bolivianas, Plácido de Castro foi aclamado Governador do Acre, em janeiro de 1903. Em março era assinado, em La Paz, o “Modos Vivendi” entre o Brasil e a Bolívia, suspendendo as hostilidades do Acre. No dia 17 de novembro de 1903 o Tratado de Petrópoles fixava novos limites entre a Bolívia e o Brasil. Em 1906 foi nomeado pelo Governo Federal, Prefeito do alto Acre.

Por ter tornado-se famoso despertou um sentimento de hostilidade naqueles que não gostam do sucesso, criando inimigos que provocaram sua morte no dia 11 de agosto de 1908. Foi cognominado “Libertador do Acre” figura hoje entre os maiores vultos da nossa história. Seu nome consta do “Livro de Aço dos Heróis da Pátria e da Liberdade”, no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, desde o dia 17 de novembro de 2004. Ressalta-se no tempo e no espaço pelos seus feitos de bravura e heroísmo em prol da causa Acreana, uma reivindicação patriótica que empolgara os habitantes daquela conflagrada região da Amazônia.